Unindo paixão à profissão, Vitor Guedes fala sobre o jornalismo esportivo

Vitor Guedes na FAPSP, onde dá aulas para o curso de Jornalismo Foto: Thomas Aoki
Vitor Guedes na FAPSP, onde dá aulas para o curso de Jornalismo Foto: Thomas Aoki

O jornalismo esportivo, mais do que qualquer outro ramo da profissão, é movido pela paixão. Com Vitor Guedes foi e é assim até hoje. Paixão que nasceu na infância, quando o então futuro jornalista teve seu primeiro contato com o esporte, ao ver a família comemorar o sucesso de um lance decisivo de campeonato.

Guedes atua há mais de 15 anos no jornalismo esportivo. Trabalhou no jornal Lance!, na rádio Bandnews FM e assina a Caneladas do Vitão, coluna do Jornal Agora São Paulo, na qual retrata o mundo esportivo com uma boa dose de humor. Além disso, é blogueiro do portal Terceiro Tempo e fez parte da equipe do site oficial do Corinthians, seu time de coração. Fez a cobertura de duas Copas do Mundo, as de 2010 e 2014; cobriu também o mundial de 2012, no Japão, além de inúmeros campeonatos Paulistas, Brasileiros e Libertadores.

Seu time de coração influencia de forma direta sua vida. Escritor do livro Paixão Corinthiana, de 2012, Guedes deu a seu filho o nome de um herói da história do clube: Basílio. Atualmente, o jornalista é amigo pessoal do ex-jogador e autor do gol da terceira e última partida da final do Campeonato Paulista de 1977, que encerrou um jejum de 23 anos sem título do clube.

“O Esporte tem importância em qualquer lugar. A editoria é responsável por formar novos leitores, que um dia podem se tornar apaixonados. Me preparei para o jornalismo esportivo sem saber que seria um”, conta Guedes. Além disso, afirma que os jornalistas de hoje devem estar preparados para todas as situações e que não podem escolher em que área vão trabalhar. “Quando eu comecei, nós ainda podíamos ter alguma preferência. Hoje, não. Jornalista faz de tudo, em todos os horários. Se fizer um trabalho onde não há prazer, a chance de você ser um frustrado é gigante”, afirma.

A participação de mulheres no ramo esportivo é um ponto em ascensão dentro do jornalismo e chamou a atenção de Guedes. Nos últimos anos, tem se visto muito a presença delas, seja na televisão, rádio ou qualquer outro meio. “O assédio afasta o público feminino do esporte, mas o interesse das mulheres cresceu, não há limites para elas. Competência, comprovadamente, não tem a ver com o sexo”, diz Guedes. Ainda assegura que o preconceito por parte dos entrevistados é cada vez menor, já que as mulheres têm se dedicado e preparado muito dentro da profissão.

No áudio abaixo, Guedes conta as lembranças que esporte traz a ele:

“O futebol ensina a ganhar e perder, a ter limites”, completa o jornalista.

Thomas Aoki (3º semestre de Jornalismo)

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